Pessoal e profissional em unidade

Imagine ler esta frase no manual de boas vindas de uma nova empresa: “No período do treinamento, levar roupas leves, confortáveis, que deem mobilidade para as atividades, roupas de ginástica para usar todos os dias, tênis, protetor solar e roupas de banho também são necessários”. Roupas de ginástica e de banho para aprender técnicas de feedback, planejamento, gestão de pessoas?

Estas palavras são reais e os participantes mal podem supor o que lhes espera nos dias que se seguem: madrugadas de trabalho, exercícios físicos, meditação, competição entre grupos, uma revisão da vida pessoal e profissional. Tudo pensado para colocar os profissionais em circunstâncias que simulem a vida real e, com isso, promovam um desenvolvimento integral, aquele que defende que um funcionário de alta performance deve estar bem também fora das paredes da empresa, seja no seu relacionamento com a família seja consigo mesmo e com seus valores.

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Imagem: internet

O desenvolvimento integral de profissionais ganha nomes diferentes em cada lugar, conforme quem promove o treinamento, mas a preocupação com o funcionário como um todo vem crescendo no Brasil e no mundo. No Canadá, um grupo de especialistas promove um treinamento que visa formar pessoas para espalhar a ideia. Especialistas reconhece o nascimento de uma tendência e dizem que, em todo o mundo, pessoas estão recebendo treinamentos sobre uma ampla gama de assuntos, que vão desde o desenvolvimento de habilidades de planejamento e trabalhar com pares, até viver uma vida autêntica, ter uma alimentação saudável, tornar-se um pai melhor, atentar para o corpo e para o espírito, saber dizer não e assim por diante.

A partir da perspectiva de que um corpo são é fundamental para o desempenho do funcionário, muitas empresas já propõem atividades físicas diárias. Para justificar essa preocupação, um estudo do boletim Ergonomics afirma que o desempenho mental é significativamente melhor entre as pessoas em melhor forma física. Elas cometeriam 27% menos erros que pessoas em má forma. Por isso, atividades como maratonas de aventura e natação dividem espaço com corridas contra o cronômetro para finalizar provas de raciocínio ou rodadas de feedbacks sinceros entre equipes, momentos de meditação ativa e dança circular.

Segundo especialistas, que defendem que a unidade entre os aspectos pessoais e profissionais é de extrema importância, a administração competente de energia, tanto em nível individual quanto organizacional, torna possível aquilo que chamamos de envolvimento total. Para estarmos totalmente envolvidos, precisamos estar fisicamente energizados, emocionalmente conectados, mentalmente concentrados e espiritualmente alinhados com um objetivo que seja maior do que nosso interesse imediato.

Informações: Porvir

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