Os níveis de desemprego no Brasil

Alguns números podem até indicar que a crise vem desacelerando, mas seus efeitos ainda parecem estar longe de ir embora. A taxa de desemprego no País, por exemplo, permaneceu em 11,2% até o mês de maio, o mesmo que os três meses anteriores. Embora mostre uma estabilização, o resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada no fim de junho, também aponta que o desemprego cresceu 17 trimestres consecutivos, antes de chegar a este patamar.

A população desocupada cresceu 40,3% no trimestre móvel até maio, em relação ao mesmo período de 2015. O contingente somou 11,440 milhões de pessoas, de acordo com o levantamento. Para os mais jovens, a situação é ainda mais grave. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Avançada (Ipea), um entre quatro brasileiros com menos de 25 anos está desempregado. O percentual dos brasileiros entre 14 e 24 anos que não possuem emprego subiu de 20,89% no 4º trimestre de 2015 para 26,36% no 1º trimestre deste ano.

desemprego

Outro ponto sobre o desemprego, apontado em matéria no Estadão, é que ele atinge em grande parte os mais qualificados. Segundo a reportagem, os profissionais mais qualificados são os alvos prioritários da deterioração no mercado de trabalho. A demissão de funcionários com curso superior completo saltou 10,8% nos 12 meses encerrados em março deste ano, ou seja, um corte de 1,014 milhão de pessoas com alto nível de instrução.

O levantamento, com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged), considera apenas os empregados demitidos sem justa causa ou que tiveram o contrato de trabalho rescindido. Dessa forma, o estudo consegue excluir os desligamentos, que normalmente são voluntários, principalmente por conta da migração dos profissionais de uma empresa para outra.

Entre as carreiras que exigem diploma de nível superior, as mais atingidas foram as de administradores de empresas, professores na área de formação pedagógica do ensino superior, engenheiros civis e afins, programadores, avaliadores e orientadores de ensino, advogados, engenheiros industriais, de produção e segurança.

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