Os “agradáveis” ganham menos

Você sabia que profissionais que são considerados não tão agradáveis ganham 18% mais do que os conhecidos como “bonzinhos”? E que no caso específico das mulheres, as mais “rudes” ganham 5% mais que as colegas agradáveis? Esta foi a revelação divulgada pelo estudo “Do Nice Guys—and Gals—Really Finish Last? The Joint Effects of Sex and Agreeableness on Income” dos professores Timothy A. Judge da Universidade de Notre Dame do estado de Chiago, Beth Livingston da Universidade de Cornell do estado de Nova Iorque e Charlice Hurst da Universidade of Western Ontario do Canadá, que mostrou uma surpreendente realidade nas empresas.

Os dados para o estudo foram coletados por mais de 20 anos com base em três pesquisas diferentes, totalizando cerca de 10 mil trabalhadores de profissões, idades e salários variados. Em uma delas, estudantes foram pedidos para atuarem como gestores de recursos humanos em uma empresa fictícia. Foi apresentada para eles uma breve descrição de candidatos para uma vaga de consultor. Homens descritos como altamente agradáveis foram menos propensos a conseguir a vaga. De acordo com a conclusão dos pesquisadores, um homem agradável pode estar menos de acordo com as expectativas do comportamento masculino e pode até ser mais difícil de afirmar-se em situações como, por exemplo, negociações salariais. Características como simpatia, gentileza e cooperação são comumente valorizadas no convívio pessoal, mas o fato de ser agradável não tem tanto prestígio no ambiente corporativo.

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