O encantamento do funcionário

Entre os muito profissionais atuantes no mercado de trabalho, é clara a diferença entre os que se sentem encantados com a ideia de trabalhar em determinadas empresas. Esse encantamento talvez seja o mais nobre, profundo e marcante sentimento que as empresas deixem nos funcionários e no mercado. Mas como as companhias devem criar este encantamento? Em um artigo recente, Bernt Entschev, especialista em RH, chama a atenção para três pontos:

1) As atitudes e a maturidade da gestão em ter a mente aberta para oferecer condições diferenciadas de trabalho;
2) Uma estrutura de processos bem estabelecida, que faça o funcionário ver a empresa como exemplar naquele segmento de atuação e sentir orgulho disso;
3) a infinidade de diferenciais que uma empresa pode oferecer, seja como benefício, seja como regalia, visando ao bem-estar final de todos os funcionários.
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Imagem: internet

Para ele, as iniciativas que levam ao encantamento são variadas. Vão desde a visita coletiva ao berçário do colega que virou pai ou mãe, até a adoção de políticas e horários diferenciados de expediente. E passam por providências simples, como máquina de café, chocolate e bebidas pagas, lanchonete, festas e confraternizações, bolsas e auxílios a estudos, capacitação de funcionários, sala de poltronas de repouso pós-almoço, campanhas solidárias, etc. Todas estas medidas representam custos irrisórios se comparados ao faturamento de uma corporação, mas levantam o moral e o amor dos funcionários pela empresa.

No artigo, Entschev defende que há, basicamente, três tipos de empresa. Há aquelas que querem fazer com que seu funcionário “vista a camisa” e ache o máximo fazer parte de sua equipe. Há aquelas outras que valorizam o funcionário e sua opinião, mas não com todo o potencial que poderiam, ou deveriam. E, por último, há as que cumprem o que a lei exige e enxergam qualquer investimento como “gasto”.

Um ponto a observar é que não importa se, com todos os investimentos, o funcionário irá permanecer ou ir embora. As empresas que adotam iniciativas como essas têm índices de rotatividade muito abaixo das demais e gastam menos com substituições e seleção de pessoas. Além disso, mesmo que o profissional deixe a companhia, esta proporcionou mais do que um simples salário, agregando qualidade de vida e qualificação.

Entschev é enfático: empresas que não investem no capital humano interno estão fadadas a se tornar obsoletas em vários aspectos. Se elas não mudam sua maneira de valorizar o funcionário, certamente os concorrentes o farão.

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