Indústria Naval terá maré boa em 2015

Parece que os ventos vão soprar a favor da Indústria Naval em 2015. Apesar da baixa na economia, pesquisas indicam que o setor será impulsionado pela exploração de petróleo e gás, especialmente na costa fluminense.

Segundo o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), só este ano haverá demanda para cerca de 17 mil trabalhadores. E esse número deve seguir aumentando, afinal, ainda há estaleiros para serem inaugurados, que vão demandar profissionais para trabalhar neles e também nas empresas fornecedoras e nas prestadoras de serviço. Conforme os resultados forem surgindo, as demandas do mercado também aumentarão. Tudo indica que, ao menos para os próximos 20 anos, a área continuará em ascensão.

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No entanto, apesar da alta demanda no setor naval, a falta de mão de obra qualificada disponível no mercado continua sendo um problema. Embora as oportunidades sejam muitas e ofereçam remuneração alta, encontrar profissionais à altura das vagas ainda é um desafio, tanto em termos de quantidade como de qualidade.

Para quem quer ingressar na carreira, existem os cursos de formação de aquaviários, que são ministrados pela Marinha do Brasil nos Centros de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga), no Rio de Janeiro, e Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), em Belém (PA). As inscrições são abertas a candidatos de todo o País e podem ser feitas no site da Marinha.

Durante o período de qualificação, que dura um ano, o aluno recebe bolsa-auxílio de até R$ 1,5 mil. Concluindo os cursos em terra, os futuros oficiais fazem estágio de seis meses para oficial e máquinas e um ano pra náutica, em qualquer embarcação da Marinha Mercante.

Para participar, no entanto, é preciso ser bacharel em áreas compatíveis com a Marinha Mercante, definidas em edital, tais como Engenharia, Oceanografia, Astronomia, Meteorologia, Matemática,Química, Física, Estatística, Economia, Informática e Administração.

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