Empresas avaliam letra de candidatos

Escrever à mão talvez não faça mais parte da rotina de muita gente, mas pode ser determinante na hora de garantir um emprego. O exame grafológico, no qual a letra do candidato é analisada para identificar traços da sua personalidade, consolidou-se na última década como parte do processo de recrutamento de empresas brasileiras e hoje ainda é prática recorrente em muitos departamentos de recursos humanos. Por ser um serviço caro, feito sob medida para cada candidato, o exame é usado geralmente apenas na reta final da seleção para cargos de liderança.

Fundada em 1977, a Sociedade Brasileira de Grafologia (Sobrag) tem hoje 80 integrantes habilitados a aplicar o exame, número que dobrou desde 2005. Embora tenha se popularizado no Brasil, a grafologia ainda enfrenta resistência.Os grafólogos garantem que os resultados são exatos e as empresas que fazem uso do serviço costumam confiar neles. Veja aqui alguns exemplos de interpretações grafológicas mostrados pelo Valor Econômico:

Homem, 37 anos, administrador. Letra com velocidade fluida, linhas ascendentes e boa pressão. Indica ter grande iniciativa, otimismo, perseverança, espírito empreendedor, intuição e originalidade. Tem liderança e lhe agrada trabalhar com independência.
Homem, 28 anos, área comercial. Letra grande, ordem confusa, à direita, pressão nutrida. Inteligência prejudicada pelo grande volume de fantasias. Tem pouca capacidade de discernimento, não sabe ficar no seu próprio espaço e invade a privacidade dos demais.
Mulher, 23 anos, aluna de curso superior. Letra pequena, dilatada, inclinada à esquerda, com hastes curtas. Contém suas reações íntimas para não transparecer sua sensibilidade. Dinâmica, ativa e elabora as ideias de forma lógica.

E você, acredita na eficácia deste método de avaliação de personalidade?

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