Zona do euro tem baixa no desemprego

O desemprego na zona do euro retrocedeu durante o verão pela primeira vez em dois anos e meio, um novo sinal encorajador para o bloco, que emergiu no segundo trimestre de 18 meses de recessão. Em julho, foi registrado um desemprego de 12% da população economicamente ativa, em leve queda em relação ao mês anterior, de 12,1%, segundo os dados publicados pelo escritório de estatísticas europeu, Eurostat.

Esta é a primeira diminuição do desemprego na zona do euro desde o início de 2011. Em fevereiro daquele ano a taxa de desemprego passou a 9,9%, contra 10,0% do mês anterior. No entanto, a quantidade de pessoas sem atividade segue em níveis históricos e representa mais de 19 milhões. Em agosto, a desocupação permaneceu estável, em 12%, segundo o Eurostat. Embora continue em um nível crítico, na Espanha, quarta economia da Eurozona, o desemprego permaneceu estável em 26,2% em relação ao mês anterior e continuam sendo cerca de 5,9 milhões as pessoas desempregadas. Entre os jovens de menos de 25 anos o desemprego subiu levemente a 56%, contra 55,9% em julho.

Imagem: Bloomberg

Na Grécia, o desemprego continuou aumentando em junho a 27,9%, contra 27,6% em maio, o que representa mais de 1,4 milhão de pessoas sem atividade. Entre os jovens menores de 25 anos, o desemprego caiu de 62% a 61,5% em junho. Espanha e Grécia são os dois países do Eurogrupo e da União Europeia (28 países) com a maior porcentagem de desempregados. Para o conjunto da zona do euro, os menores de 25 anos sem atividade representavam em agosto 23,7%, contra 23,8% um mês antes.

Os números do desemprego de agosto são sinais de que o mercado de trabalho melhora. Especialistas acreditam que, como os números do mercado de trabalho reagem às mudanças econômicas de maneira defasada, o desemprego seguirá melhorando nos próximos meses. No entanto, com indicadores econômicos que marcam um frágil crescimento na região, o desemprego cairá apenas gradualmente, segundo eles. No segundo trimestre de 2013, a Eurozona saiu da recessão mais longa de sua história ao registrar um crescimento de 0,3%. No primeiro trimestre, o PIB deste mesmo núcleo de países membros da união monetária havia caído 0,3%, somando seis meses consecutivos de recessão.

Entre os países com menor taxa de desemprego estão Áustria (4,9%), Alemanha (5,2%) e Luxemburgo (5,8%). No conjunto da União Europeia (28 países), o desemprego também permaneceu estável em relação a julho, a 10,9%. Em relação a agosto de 2012, a porcentagem aumentou tanto na Eurozona (11,5%) quanto no conjunto da UE (10,6%), o que representa 895.000 e 882.000 desempregados a mais, respectivamente.

Fonte: EM

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