Brasileiras têm menos interesse em transações corporativas

De abril a outubro de 2013, houve uma mudança clara no foco das empresas brasileiras que demonstram ter menos interesse em transações corporativas e voltam suas prioridades para otimizar as operações e controle dos custos, é o que aponta o 9º Capital Confidence Barometer (CCB), lançado pela multinacional de auditoria e consultoria EY (anteriormente chamada Ernst & Young).

Enquanto isso, segundo o Canal Executivo, o mercado global retoma o apetite para transações corporativas e considera o Brasil como um mercado importante para atingir crescimento mais significativo. O Brasil continua na lista de países mais atraentes para investidores internacionais. A lista conta com China, Índia, Canadá e Estados Unidos, além do Brasil.

fusões

Para o levantamento semestral, foram entrevistados 1.600 executivos de 72 países, incluindo o Brasil, com o objetivo de indicar a confiança das empresas quanto ao cenário econômico e identificar as principais tendências em relação à gestão de capital e transações corporativas.

Embora o cenário global já aponte uma retomada das operações globais de fusões e aquisições, a pesquisa mostra um recuo no apetite pelas transações por parte das empresas brasileiras, que passaram a priorizar a eficiência e o controle de custos na gestão de capital. Enquanto no Brasil, 12% dos executivos esperam um declínio das aquisições, apenas 5% de seus pares no mundo dividem a mesma opinião. Se em outubro do ano passado, 42% das empresas brasileiras ouvidas tinham expectativa de concluir uma transação, somente 31% responderam o mesmo em 2013.

Já as empresas americanas apresentam sinais de melhora no otimismo e crescimento orgânico não será suficiente para atender as necessidades das empresas. Com mais foco em fusões e aquisições, mais de um terço (35%) das empresas disseram que irão comprar outra companhia ao longo dos próximos 12 meses, comparado a 25% no ano passado. Percepções sobre o futuro da economia dos EUA são mais positivas do que eram há um ano – 65% esperam que a economia global melhore, comparado a apenas 22% do ano passado.

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