A volta às universidades

Uma nova leva de alunos entrou para as salas de aula e não são universitários ou profissionais do mercado buscando maior qualificação. São senhores e senhoras que, ávidos por informação e atualização, resolveram sentar nos bancos das universidades outra vez e adquirir conhecimento nas faculdades da terceira idade, programas de estudo preparados muitas vezes por instituições renomadas.

Este movimento acompanha também o de retorno de aposentados ao mercado de trabalho e tem ligação direta com o aumento da expectativa de vida do brasileiro, que passou para 73 anos. Além disso, dados prévios dos últimos censos realizados indicam que mais da metade da população tem mais de 30 anos e evidenciam o alargamento da pirâmide etária na faixa que abrange a população acima de 80 anos.

Imagem: internet

O sucesso dos cursos para este novo perfil de aluno está relacionado também a uma nova cultura em relação à qualidade de vida de quem já avançou na idade. No Japão, desde cedo a população é educada para ter uma vida longeva. Aqui, agora torna-se importante aprender a sobreviver na maturidade. Os cursos mudam a concepção do que seria bem estar quando se chega à terceira idade, são um programa de renovação do conhecimento e extensão cultural ampla.

O objetivo dos cursos não é manter o pessoal da terceira idade ocupada, mas promover uma reciclagem do conhecimento. Na maioria das instituições, não há pré-requisitos para alguém ingressar nas aulas e os professores são os mesmos que dão aulas para as turmas de graduação e pós-graduação. O diploma recebido, no entanto, é o de um curso de extensão.

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